quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Reviews de Arrow

Até o momento assisti apenas ao primeiro episódio de Arrow e acho que vale a pena continuar a acompanhar a série. Pelo primeiro episódio ainda é cedo para dizer se a série é realmente boa ou não, mas eu espero que ela faça sucesso sim, pois o gêneros de super-heróis na TV está praticamente nulo.

Enfim, em breve lanço o review do episódio 1 e dos restantes até o atual, quero acompanhar no ritmo de exibição dos EUA se possível. Aproveitem e deixem suas impressões nos comentários, evitando spoilers, por favor.

domingo, 7 de outubro de 2012

'Arrow' - Nova aposta da CW em Heróis



Quando Smallville terminou em maio do ano passado, uma era de séries de Super-heróis se encerrou na TV americana. Aliás, essa "era" começou com a própria Smallville, em 2001, retratando a juventude de um dos personagens mais famosos nos quadrinhos. Nesse período, outras tentativas foram feitas, algumas com algum sucesso (como nossa conhecida Heroes) e outras nem tanto (como, praticamente, todas as demais). Eu cheguei a fazer um texto sobre isso, onde listei os motivos dessas séries surgirem e os possíveis motivos de seus cancelamentos.

Só pra citar os casos que lembro de cabeça, tivemos a série do Aquaman (que não passou de um projeto piloto), da Mulher Maravilha (outra que nem chegou à TV), No Ordinary Family (uma família com poderes que não convenceu) e The Cape (que deu sono já no trailer). Aquelas que chegaram a passar na TV mal tiveram uma temporada completa, renovação então, nem pensar.

Ao mesmo tempo, no cinema, veio um efeito reverso. Vários filmes de super-heróis foram lançados e a maioria deles fez sucesso. Citando mais uma vez de memória, tivemos: Thor, X-Men: First Class, Capitão América, Trilogia Cavaleiro das Trevas, Spider-Man (trilogia antiga e um novo começo agora), Lanterna Verde (um fiasco), Homem de Ferro e finalmente, Os Vingadores.

É claro que os executivos de TV não iam ignorar esse potencial, mas não é um trabalho nada fácil fazer uma série de sucesso baseada em heróis. Os fatos estão aí pra comprovar isso. O único canal que realmente teve uma boa experiência com o gênero foi o CW, e é exatamente esse canal que tenta repetir, ou até mesmo superar o sucesso que teve com Smallville, dando vida a Oliver Queen, na série Arrow, sobre o Arqueiro Verde. Assim como Clark Kent não era o Superman em Smallville, Oliver Queen não será o Arqueiro Verde (ou Green Arrow), mas apenas o Arrow (que numa tradução bem ao pé da letra quer dizer "flecha"). A série vem sendo pensada desde que Smallville estava no ar, mas não contou com o mesmo ator que interpretava o Oliver Queen da série de Clark, porque simplesmente seria algo totalmente novo que não remeteria em nada a série Smallville. Nem o nome.

Vendo o trailer é possível se ter uma ideia de como será a série, confiram:



Ela tem o mesmo clima sombrio do Batman em Cavaleiro das Trevas. É uma tendência a ser seguida, já que a trilogia dirigida por Christopher Nolan, é a de maior sucesso no gênero, fazendo seus filmes estarem entre os que mais arrecadaram dinheiro em todos os tempos.

Outra parte importante a ser notada, é a da equipe envolvida no projeto.

Roteiristas e Produtores
Greg Berlanti  - Criador de Everwood (ponto positivo), produtor e roteirista das séries: No Ordinary Family, Brothers & Sisters, Dirty Sexy Money, Dawson's Creek e Eli Stone. Produtor do filme Lanterna Verde  (opa...). Experiência não falta a Berlanti, mas no quesito super-heróis, digamos que ele não está muito bem. Seguindo...

Moira Kirland (apenas roteiro) - Produtora e roteirista das séries: Castle (bom), Medium (muito bom!), The Dead ZoneThe Twilight ZoneDark Angel. Kirland me empolgou. Participou de boas séries, na maioria delas com temas "sombrios", o que só reforça o clima dark de Arrow. Pena que será apenas roteirista em Arrow. Vamos ao próximo!

Marc Guggenheim  - Produtor e roteirista das séries: No Ordinary Family, FlashForward, Eli Stone, Brothers & Sisters, CSI: Miami, entre outras. Roteirista dos filmes Lanterna Verde (isso não é bom) e The Flash (que acaba de ser anúnciado). Perceberam que o Guggenheim  é parceiro do Greg Berlanti, né? Enfim, vamos prosseguir...

Andrew Kreisberg (apenas roteiro) - Produtor e roteirista das séries: Warehouse 13, Fringe, The Vampire Diaries, Eli Stone. Roteirista das séries: Star Wars: The Clone Wars, Justiça Sem Limites, Hope & Faith, Os Simpsons, Mission Hill e Liga da Justiça (série animada). Kreisberg está bem mais ligado a ficção científica e a um pouco de fantasia. Gostei do currículo dele, e assim como Berlanti e Guggenheim, trabalhou em Eli Stone, série sobre um advogado que via coisas estranhas por conta de um aneurisma cerebral, teve duas meias temporadas e foi cancelada. A única fora do ninho é Moira Kirland .

Jon Wallace (apenas produtor) - Produtor das séries: Las Vegas, Southland, The Whole Truth e The Wedding Band.

Conclusão: Olhando apenas para o time de criação, a série pode tanto se dar bem, como ser um belo fracasso. Aliás, acho que as chances de fracasso são maiores. Nenhum dos produtores trabalhou em alguma série de sucesso recente, mas os roteiristas parecem ser bem competentes, e isso ajuda bastante. Mas o veredito final será dado pelo público, vamos ficar de olho e ver se Arrow consegue mesmo seu lugar ao sol, ou se será mais uma a ser somada na lista de fracassos do gênero de super-heróis na TV.





domingo, 23 de setembro de 2012

E o tempo passa...


Olá pessoal!

Faz muito tempo que não visitava meu próprio blog, aliás, muito tempo que não escrevo em nenhum deles, porque simplesmente perdi a vontade de escrever. Estou fazendo um trabalho sobre crossmedia e transmedia, tão presentes em Heroes e por isso voltei ao meu próprio blog em busca de fonte de informações para meu trabalho.

Reli textos que escrevi há tanto tempo e me lembrei do motivo pelo qual comecei tudo isso. É que depois de tanto tempo fora, você realmente se esquece de boa parte das coisas que aconteceram. Pelo menos comigo é assim, não tenho uma memória muito boa para certos assuntos, mas para outros ela funciona estranhamente bem. Principalmente para o que eu menos preciso. Mas enfim, fiquei satisfeita em reler muitas das coisas que escrevi aqui, de análises, notícias e comentários para as pessoas que visitam o blog. Acho que essa parte é que a mais sinto falta. Porque eu posso a qualquer momento escrever qualquer coisa que me vem a cabeça na internet, mas sei que não será o mesmo como era nessa época em escrevia sobre Heroes. Essa série teve um efeito muito singular sobre as pessoas. Vi tantas delas, que nem gostavam de ver TV, se rederem a série de tal forma, que realmente me surpreende, até hoje.

Faz mais de 2 anos que Heroes foi cancelada. Por incrível que pareça ainda vejo comentários recentes de pessoas que não acreditam nisso. Infelizmente é verdade. Em 2006, quando a série começou, eu mal fazia ideia do que aconteceria em todo esse tempo. E lendo novamente alguns desses textos percebi o quanto as coisas mudaram. A TV mudou, a internet mudou, a forma como as séries são feitas também. Mas o meu ponto de vista sobre tudo isso é o que mais mudou. Estava lendo esse texto em particular, onde eu tentava apontar os erros de Heroes pelo ponto de vista da atuação do criador Tim Kring e da emissora NBC.

Eu ainda consigo concordar com muitas das coisas que escrevi, mas acho que exagerei um pouco em certos aspectos. É que a diferença agora, em relação ao que eu escrevi há 2 anos (e não é tanto tempo assim) é que eu tenho uma visão diferente sobre a produção de séries e de qualquer conteúdo audiovisual. Eu resolvi transpassar essa barreira, entre ser apenas uma expectadora para ser uma criadora. Não que eu tenha deixado de ser crítica em relação ao que eu assisto, isso não vai mudar nunca. Mas agora tenho uma noção melhor do que acontece por trás da engrenagens de um produto audiovisual. E na TV, principalmente, vejo que as coisas são bem mais difíceis do que parece. E olha que eu sou uma estudante de audiovisual apenas. Minha atuação como criadora ainda é bastante amadora.

Eu nunca fechei oficialmente o blog. É difícil pra mim colocar um ponto final no primeiro blog que escrevi na vida. Não sei se realmente preciso fazer isso. Mas posso dizer que acredito ter concluído o trabalho que fiz aqui falando sobre Heroes. Eu posso voltar a qualquer momento e escrever um texto sobre a série, sobre algum projeto que eu queira divulgar, ou até mesmo algo saudosista como esse.