domingo, 1 de fevereiro de 2009
Raio-X Villains - Parte 2
Depois do resumo do inicio de Villains, vamos recordar de cada arco importante deste volume. Começando pelo principal, a Fórmula! Começa mais uma jornada para "salvar o mundo".
A saga da fórmula
A saga, ou o arco de historias da fórmula, serviu como espinha dorsal do volume Villains, ligando todos os personagens direta ou indiretamente a ela. A possibilidade de dar poderes a qualquer pessoa gera correria de todo lado: de um os que querem protege-la, de outro, os que querem usá-la. Isso teoricamente separaria os vilões dos heróis, mas não foi bem assim que aconteceu. Como esse volume prometia, a mudança de lados seria constante.
Quando o Peter do futuro atira em Nathan, percebe que não mudou o trágico destino das pessoas com poderes. Ao constatar que o problema seria a fórmula, ele apenas diz ao Peter do presente que ela seria a causa da destruição, sem dizer exatamente como. Mas vamos falar mais do Peter no futuro na próxima parte.
Segundo as explicações de Mohinder, qualquer pessoa poderia ter poderes, desde que recebesse um "agente mutante" do código genético que impulsionado pela adrenalina geraria poderes. Seriam as informações genéticas de cada pessoa que diferenciariam o tipo de poder que ela teria. Ou seja, um pessoa tem a capacidade de ter um tipo de poder, e apenas aquele. Para desenvolve-lo ela precisaria da injeção da fórmula. Quem já nasce com esse código genético tem poderes naturalmente.
A história da fórmula começa muitos anos antes (provavelmente a uns 20 anos), quando a Companhia fez pesquisas para dar poderes sintéticos a pessoas. Os testes foram feitos em algumas crianças, entre as que conhecemos está Nathan e as irmãs gêmeas Niki, Tracy e Barbara. Segundo Angela Petrelli, eles perceberam que a fórmula era perigosa demais e decidiram dividi-la no meio e separa-la para que nunca mais fosse usada. Se essa era mesmo a intenção eles iriam destruir a fórmula, e não apenas dificultar seu acesso.
Sabemos que um dos guardiões de uma metade era Kaito, o pai de Hiro. A outra parecia pertencer a Angela, já que o Haitiano vai até a Alemanha para mover a fórmula para um outro guardião. Quando Daphne aparece para roubar as duas metades ainda não sabemos quem é o maior interessado nelas, mas mais tarde sabemos que era tudo parte de um plano de Arthur Petrelli.
O que ainda deixou dúvidas a respeito das ações de Arthur, é de como ele teria acesso a informações confidenciais e totalmente fora de seu alcance, como a localização da fórmula e o momento em que Hiro chega até a primeira parte dela. Também ficamos sem saber ao certo como ele sabia que Tracy iria tentar se matar. Podemos levantar diversas teorias (seria algum poder ou intervenção de Maury) mas ainda não temos certeza de como essas coisas aconteceram. Elas apenas aconteceram e devemos aceita-las para seguir com a história. Elas são totalmente questionáveis, mas não vamos falar disso agora.
Continuando com a fórmula, sabemos também que ela por sí só não dá poderes a ninguém, é necessário um catalisador, ou como Kaito disse a Hiro no DVD, alguém de sangue puro que carregasse a luz. Esta seria a ultima esperança para manter a fórmula a salvo. E aqui também começa uma outra parte confusa da história que deve render uma continuação no próximo Volume.
Mohinder percebe que a fórmula da Companhia é praticamente idêntica a que ele descobre. O que Mohinder não sabia é que sem o catalisador, ela causaria aqueles efeitos colaterais que o transformou num verdadeiro médico-monstro. Quando Arthur se lembra do catalisador, se abre mais uma porta para complicar um pouco mais essa história de fórmula.
Originalmente o catalisador estava com a mãe de Hiro. A "luz" é uma espécie de força que torna possível o funcionamento da fórmula. Da onde ela surgiu exatamente ainda é mistério. Estaria com alguém antes da mãe de Hiro? Não sabemos.
Ao viajar no passado com Claire, Hiro (com a memória de quando tinha 10 anos) descobre que a mãe também tem um poder, o de cura como Linderman. Ela consegue restaurar o cérebro de Hiro que se lembra novamente de tudo o que Arthur arrancou dele. Hiro também descobre que Claire recebeu o catalisador da mãe dele, provavelmente por ela ter o poder de auto-cura. E o que também faz sentido deduzir, é que esse catalisador tenha tornado Claire especial como Sylar disse depois de ter aberto o cérebro dela: "você é especial Claire, não poderia te matar nem se eu quisesse". Quando a mãe de Claire passa o catalisador a Hiro, ela morre em seguida. Pode ser pelo esforço extra que ela teve que fazer para passar a "luz" adiante, mas acredito mesmo que aquilo a mantinha viva.
Mas, sem maiores explicações, Arthur fica sabendo de tudo aquilo e vai ao passado pegar o catalisador de Hiro. Furo total. Forçaram demais, Arthur estava sempre no lugar certo e na hora certa. A viagem de Hiro e Claire para evitar que Arthur pegasse o catalisador acaba sendo um total fracasso. Pelo menos Hiro recupera sua memória, mas perde seus poderes e fica preso no passado.
Com o catalisador em si, Arthur faz a fórmula funcionar. Ele queria usa-la em soldados americanos para criar um super exército. Vende a idéia para Nathan, que infelizmente a segue. A fórmula acaba sendo destruída por Peter e Flint (irmão de Meredith e por isso, também tio de Claire). Peter ainda usa uma em sí mesmo para salvar Nathan. Antes, a fórmula havia sido injetada com sucesso em um soldado voluntário, mas que não sobreviveu por muito tempo.
Com o fogo causado por Flint no prédio na Pinehearst, é quase certo que a fórmula tenha se perdido de vez. Arthur, que possuía o catalisador, morreu, e a não ser que mais alguém possua ele, a fórmula está mais do que acabada.
Foi uma longa jornada em tão pouco tempo. Se antes as pessoas reclamavam da enrolação, agora são atoladas com diversas informações. Fazendo essa análise relembrei de tantas coisas que havia me esquecido e que só agora depois de assistir a tudo, faz sentido.
Então fica aqui uma dica para entender e apreciar melhor o volume de Villains: assista-o de uma vez!
Essa análisa ainda continua numa próxima parte. Estou correndo para termina-la antes do começo do novo volume Fugitives, que estreia amanhã nos EUA, dia 2 de fevereiro.
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Bela análise.realmente forçaram bastante com o Arthur e isso do catalizador foi meio sem graça,mas o q mais me chateou foi o hiro pq depois de tudo q ele passou na segunda temporada (onde parecia estar mais maduro) voltou a ser um bobão.
ResponderExcluirELES VACILARÃO LEGAL COM O HIRO
é bom lembrar que Arthur (como infelizmente a família "Pastelli") não sabe o que fazer de verdade. a ida ao passado para encontrar Hiro pode ser o uso de qualquer de seus poderes, seja pintando o que deveria ser feito, seja o poder da jornada do africano (adoro essas generalizaçõe... é um continente inteiro) ou qualquer outro absorvido na época que ninguém sabe.
ResponderExcluiruma pena essa série parece cada dia mais perdida.
Se não houver grandes caçadas com agentes tão bons quanto o Noah eu desisto.
Parabéns pelo review, ficou muito bom.
ResponderExcluirNão entendi uma coisa:
se as irmãs eram Nikki, Tracy e Bárbara...
Quem era Jéssica?
Muitos diziam que era apenas uma personalidade da Nikki, mas segundo a série ela era uma pessoa totalmente diferente, irmã da Nikki, e morreu...
Alguem pode explicar ?
Apesar de todos os erros, ainda considero Heroes uma ótima série.
*Melhor capítulo de todos: "FIVE YEARS GONE"
Alguem sabe quando ira lancar a 3° temporada de Heroes em DVD ?
ResponderExcluirNossa, lendo a análise eu acabei lembrando de como essa temporada foi confusa! =P
ResponderExcluirMas quanto ao poder da mãe do Hiro, me fica uma impressão de que ele não é como o do Linderman... Eu achei que depois de curar a pomba ela ficou pior, e depois de, literalmente, dar a luz ela acabou morrendo. Cheguei a conclusão de que ela, se é que pode-se dizer assim, acaba perecendo um pouco a cada vez que cura alguém, como se uma parte do mal-estar ou qualquer que seja o problema a ser curado passasse pra ela de uma forma diferente. Ela não é cheia de vitalidade como o Lindedrman era, assim penso que ela tinha ao mesmo tempo uma dádiva e uma maldição.
É de se pensar, não?
Não tenho vontade de assistir a Villains outra vez, volume que subestima e até ofende a inteligência do telespectador. Ler desta segunda parte do review me fez lembrar de vários furos, como a onipresença de Arthur Pretelli. Muita coisa forçada, muita forçação de barra para trajar a trama de complicação, quando poderiam simplesmente seguir o clichê do nome soltar vilões no mundo destruindo tudo e fim. Assim como X-Men 3, Heroes volume 3 fracassou ao se envolver com genética, em vez de recorrer à velha e boa pancadaria.
ResponderExcluirKd os negros desse Heroes?! =S
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